Acetato de Ciproterona: efeitos colaterais

São efeitos colaterais do Acetato de Ciproterona:

Em homens

Reações adversas muito comuns (podem ocorrer em mais de 1 em 10 pacientes)

  • Inibição reversível da produção de esperma (espermatogênese);
  • Redução do desejo sexual (diminuição da libido);
  • Inabilidade para atingir ou manter a ereção (disfunção erétil).

Reção adversas comuns (podem ocorrer em mais de 1 em 10 pacientes)

  • Toxicidade do fígado, incluindo icterícia, inflamação do fígado (hepatite), falência do fígado;
  • Ganho de peso corporal;
  • Perda de peso corporal;
  • Estados depressivos;
  • Inquietação temporária;
  • Crescimento das mamas (ginecomastia);
  • Cansaço (fadiga);
  • Ondas de calor;
  • Sudorese;
  • Dispneia (falta de ar, desconforto para respirar).

Reação adversa incomum (podem ocorrer em mais de 1 em 100 pacientes)

  • Erupção de pele.

Reação adversa rara (podem ocorrer em mais de 1 em 1.000 pacientes)

  • Reação alérgica (hipersensibilidade).

Reação adversa muito rara (podem ocorrer em mais de 1 em 10.000 pacientes)

  • Tumores malignos e benignos de fígado.

Reações adversas com frequência desconhecida (frequência que não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis):

  • Sangramento interno (hemorragia intra-abdominal);
  • Formação de coágulos de sangue (eventos tromboembólicos);
  • Tumores benignos de cérebro (meningiomas);
  • Osteoporose;
  • Anemia.

Em pacientes do sexo masculino que estão em tratamento com acetato de ciproterona, a potência e o impulso sexual são reduzidos, assim como a função dos testículos é inibida. Estas alterações são reversíveis após a descontinuação do tratamento com acetato de ciproterona.

No decorrer de várias semanas de utilização, acetato de ciproterona inibe a formação de espermatozoides (espermatogênese) em consequência de sua ação antiandrogênica e antigonadotrópica. A espermatogênese retorna gradualmente em poucos meses após a descontinuação do tratamento com acetato de ciproterona.

Em pacientes do sexo masculino, o acetato de ciproterona pode provocar crescimento anormal das glândulas mamárias (também conhecida como ginecomastia, algumas vezes combinada à sensibilidade dolorosa do mamilo ao toque), que normalmente regride após interrupção do tratamento com acetato de ciproterona.

Do mesmo modo como em outros tratamentos antiandrogênicos, o uso prolongado de acetato de ciproterona pode levar a osteoporose.

Foram reportados tumores cerebrais benignos (meningiomas) associados ao uso prolongado (vários anos) de acetato de ciproterona na dose de 25 mg ou mais.

Em mulheres

Reações adversas que podem ocorrer com frequência desconhecida (frequência que não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis)

  • Tumores malignos e benignos de fígado;
  • Tumores benignos de cérebro (meningiomas);
  • Reação alérgica (hipersensibilidade);
  • Ganho de peso corporal;
  • Perda de peso corporal;
  • Estados depressivos;
  • Inquietação temporária;
  • Redução do desejo sexual (diminuição da libido);
  • Aumento do desejo sexual (aumento da libido);
  • Formação de coágulos de sangue (eventos tromboembólicos);
  • Dispneia (falta de ar, desconforto para respirar);
  • Sangramento interno (hemorragia intra-abdominal);
  • Toxicidade do fígado, incluindo icterícia, inflamação do fígado (hepatite), falência do fígado;
  • Erupção de pele;
  • Inibição da ovulação;
  • Sensibilidade dolorosa nas mamas;
  • Gotejamento (spotting);
  • Cansaço (fadiga).

A ovulação é inibida durante o tratamento combinado com contraceptivo como, por exemplo, acetato de ciproterona + etinilestradiol, portanto há um estado de infertilidade temporária.

Se seu médico prescrever um contraceptivo como, por exemplo, acetato de ciproterona + etinilestradiol em combinação com acetato de ciproterona, você também deve prestar atenção nas reações adversas descritas na bula deste medicamento.

Foram reportados tumores cerebrais benignos (meningiomas) associados ao uso prolongado (vários anos) de acetato de ciproterona na dose de 25 mg ou mais.

Reações graves:

  • Sensações geralmente desconhecidas, febre, náusea, vômito, perda de apetite, coceira no corpo todo, amarelamento de sua pele e olhos, fezes escurecidas, urina escura. Estes sintomas podem ser sinais de toxicidade do fígado, incluindo inflamação do fígado (hepatite) ou falência do fígado.

Distúrbios na função do fígado, alguns deles graves (icterícia, hepatite e falência hepática) têm sido observados em pacientes tratados com acetato de ciproterona. Na dose de 100 mg ou mais também têm sido relatados casos fatais. A maioria dos casos fatais foi relatada em homens com câncer de próstata avançado. Os distúrbios da função do fígado são dose-dependentes e normalmente se desenvolvem muitos meses após o início do tratamento. Então, seu médico deverá monitorar sua função hepática antes e durante o tratamento especialmente se há sintomas e sinais que sugerem toxicidade do fígado. Se esta toxicidade do fígado for confirmada, seu médico irá parar o tratamento com acetato de ciproterona em pacientes do sexo feminino. Já em pacientes do sexo masculino, o tratamento com acetato de ciproterona será interrompido, a menos que a toxicidade do fígado possa ser explicada por outra causa (por exemplo, tumores secundários). Neste caso, seu médico pode continuar o tratamento com acetato de ciproterona se os benefícios percebidos superarem o risco.

Dores não usuais na porção superior do abdômen que não desapareçam espontaneamente em curto período de tempo. Estes sintomas podem ser sinais de tumores benignos ou malignos no fígado que podem levar a um sangramento interno com risco para a vida do paciente (hemorragia intra-abdominal).

Inchaço da panturrilha ou pernas, dor no peito, falta de ar ou cansaço repentino. Estes sintomas podem ser sinais de formação de coágulos de sangue (eventos tromboembólicos).

O conteúdo desta bula foi extraído manualmente da bula original (Registro Ministério da Saúde nº 1064601740019, Fabricante: Bergamo/Amgen)

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificação de Eventos Adversos a Medicamentos – VIGIMED da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

Este site tem finalidade educativa e não substitui a orientação de um profissional de saúde.

Editorial, efeitoscolaterais.com